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Na abertura da Acricorte,deputada fala da força do Legislativo na defesa da agropecuária de MT

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Foto: JLSIQUEIRA / ALMT

A presidente em exercício da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, deputada estadual Janaina Riva (MDB), participou na manhã desta quinta-feira (12), da abertura do evento técnico da pecuária de corte- Acricorte, uma das maiores feiras agropecuárias de Mato Grosso. Em sua fala, a parlamentar lembrou da infância na cidade de Juara, que por anos foi o município com o maior rebanho bovino do país, e falou da nova geração de políticos, já nascidos em Mato Grosso, e comprometidos com a produção sustentável e a defesa do agro, assim como a nova geração da pecuária.

“Nós fazemos parte de uma nova geração que começa a chegar à Assembleia Legislativa e que conhece Mato Grosso desde que nasce. Nossos pais vieram de outros estados e são mato-grossenses de coração, mas nós nascemos e vivemos o agro aqui desde o nosso nascimento, assim como vocês. Temos a obrigação de defender a produção sustentável do nosso estado e quem faz a economia girar. Juara já foi a capital brasileira do gado, mas pra mim sempre será. Eu não consigo esconder a emoção e orgulho de estar aqui por que fui criada na pecuária, ao lado da pecuária, e vendo meus avós vacinarem o gado, acordando cedo, pegando uma caneca pra encher de leite no curral e depois misturar com canela”, disse a parlamentar.

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Segundo a parlamentar, a Assembleia está cada vez mais sintonizada e comprometida em solucionar problemas que assombram o agro há décadas. 

“Estamos empenhados em dar condições para os produtores e criadores trabalharem em paz, sem ter que ficar imaginando se terão ou não problemas com sua propriedade, se ele vai ou não conseguir uma licença para trabalhar. A Assembleia está interessada em defender o que certo e o que é justo, bem como a atividade econômica que move esse estado que é o agronegócio. Hoje vocês têm portas abertas na Assembleia porque nós entendemos que o futuro de Mato Grosso passa pela pecuária e pelo agro. O futuro do Brasil e do mundo passa pela carne e esse é discurso que nós não podemos ter medo de fazer e de enfrentar, defendo o certo. Estamos abertos a debater logística, oportunidades e o futuro com vocês”, finalizou.

Em sua segunda edição, o Acricorte retoma os encontros presenciais entre os pecuaristas da região e faz parte de uma série de projetos e iniciativas da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat) para fortalecer a pecuária mato-grossense.

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Fonte: ALMT

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Luta e celebração marcam comemoração dos povos originários

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“Um dia para celebrar nossa resiliência, nossa resistência. A gente precisa celebrar a conquista de estar na faculdade, nos espaços que ainda precisam ser conquistados. Celebrar a nossa existência!” A frase é uma reflexão de Eliane Xunakalo, presidente da Federação dos Povos e Organizações Indígenas de Mato Grosso (Fepoimt) sobre o dia 19 de abril, em que se comemora o Dia dos Povos Indígenas.

Em Mato Grosso, a Assembleia Legislativa (ALMT) atua na defesa dos direitos da população indígena do estado por meio de iniciativas como câmara setoriais temáticas, frentes parlamentares, propostas de leis e na realização de audiências públicas. Este ano, no dia 5 de abril, o deputado Lúdio Cabral (PT) presidiu uma grande audiência pública em Cuiabá. O evento reuniu mais de 300 pessoas representantes de diferentes etnias na praça Ulisses Guimarães para discutir políticas públicas para a população indígena em todo o estado.

Mas a atuação da ALMT também foi marcada, em 2022 e 2023, pela Câmara Setorial Temática das Causas Indígenas. Presidida pelo deputado Carlos Avallone (PSDB), a CST realizou discussões importantes, principalmente sobre questões relacionadas à saúde e à educação para os povos indígenas. No ano passado, inclusive, representantes da Câmara e o deputado Carlos Avallone visitaram a Faculdade Indígena Intercultural (Faindi), a primeira do Brasil e que está instalada em Barra do Bugres.

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Entre os pontos destacados pela Câmara, está a necessidade de uma ação entre as fontes de financiamento e as demandas indígenas reais para fornecer recursos para que as sociedades indígenas cumpram os destinos desejados. Além disso, o relatório da CST também chama a atenção para uma maior participação dos povos originários no debate e na formulação de ações para atender as demandas existentes.

Foto: Ronaldo Mazza

“Apesar das limitações conceituais, epistemológicas, demográficas, organizativas e, principalmente, políticas que hoje se evidencia para a formulação e implementação de uma estratégia de refundação da temática indígena, a partir da ideia de autodeterminação e autonomia territorial indígena, entendemos ser necessário, ao menos, tentar sobre a participação política dos povos indígenas nas instâncias de Poder Legislativo brasileiro”, traz o relatório.

Eliane Xunakalo, presidente da Fepoimt, explica que a representatividade dos povos indígenas na construção de políticas públicas ainda é baixa e que é precisou ouvir mais a população para identificar suas demandas, incluí-la na elaboração das propostas que vão desde a demarcação de terras, até educação, saúde, emprego.

“Estamos propondo diálogo, somos nós que sabemos da realidade no chão da aldeia. Temos demandas na área da saúde, educação, valorização da cultura, demarcação de território, fomento às cadeias produtivas nas quais fazemos partes. Assuntos em que a Assembleia pode contribuir muito com a gente”, afirma Eliane.

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Curiosidade – O 19 de Abril foi instituído, em 1943, pelo então presidente Getúlio Vargas, como o Dia do Índio. Na época, a data foi escolhida após o primeiro Congresso Indigenista Interamericano, realizado no México, em 1940, e que ficou recomendado aos países americanos a adoção desta data para celebrar o dia dos povos originários.

Quase 80 anos depois, o nome da data foi alterado para Dia dos Povos Indígenas, atendendo uma proposta da deputada Joenia Wapichana, de Roraima. De acordo com a parlamentar, a intenção ao renomear a data é ressaltar, de forma simbólica, não o valor do indivíduo estigmatizado “índio”, mas o valor dos povos indígenas para a sociedade brasileira.

“O propósito é reconhecer o direito desses povos de, mantendo e fortalecendo suas identidades, línguas e religiões, assumir tanto o controle de suas próprias instituições e formas de vida quanto de seu desenvolvimento econômico”, afirmou a deputada quando o texto foi aprovado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara.

Com informações da Agência Câmara.


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Telefone: (65) 3313-6283

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Fonte: ALMT – MT

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